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O viver cristão

  • Foto do escritor: Ticiano Alves
    Ticiano Alves
  • 6 de set. de 2021
  • 3 min de leitura

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Será que podemos falar de um viver cristão, quando vivemos inseridos em tantas culturas distintas? Realmente existe uma cultura cristã quando olhamos para os países ditos cristãos e cada um deles assume estilos de vida tão díspares?


É essencial compreender que não somos cristãos por termos nascido num país dito cristão, e também por termos sidos batizados em criança. Ilude-se quem pensa que fazer parte de uma igreja dita cristã, faz da pessoa um cristão. Portanto, é mister saber que cristão é aquele que tem o caráter de Cristo. Sendo assim, o seu viver deve demonstrar espelhar a pessoa do Senhor Jesus. Por isso, afirmamos que o evangelho é a-cultural, mas a sua manifestação acontece na multiculturalidade dos povos, no testemunho de cada indivíduo verdadeiramente cristão. Entretanto, é preciso entender que o viver cristão tem que ser um ato de testemunho sobre quem é Jesus em sua vida. O apóstolo João afirma isso assim


Esta é a mensagem que ouvimos dele e que agora lhes transmitimos: Deus é luz, e nele não há escuridão alguma. Portanto, se afirmamos que temos comunhão com ele mas vivemos na escuridão, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se vivemos na luz, como Deus está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se afirmamos que não temos pecados, enganamos a nós mesmos e não vivemos na verdade. Mas, se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmamos que não pecamos, chamamos Deus de mentiroso e mostramos que não há em nós lugar para sua palavra. Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, contudo, alguém pecar, temos um advogado que defende nossa causa diante do Pai: Jesus Cristo, aquele que é justo. Ele mesmo é o sacrifício para o perdão de nossos pecados, e não apenas de nossos pecados, mas dos pecados de todo o mundo” (1 Jo 1.5-2.2). 

Quais são as lições que esse texto nos ensina?


O texto ensina que o cristão vive em comunhão com o Senhor Jesus e com o seu semelhante. Portanto, um cristão é uma pessoa relacional, ou seja, é alguém que relaciona-se com Deus e o seu semelhante e, dessa maneira, cumpre em sua vida o que o próprio Senhor Jesus declarou, quando respondeu sobre qual seria o mandamento da Lei:


Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua mente’. Este é o primeiro e o maior mandamento. O segundo é igualmente importante: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Toda a lei e todas as exigências dos profetas se baseiam nesses dois mandamentos”. (Mt 22:37-40). 

O viver do cristão é harmonioso.


O texto, também ensina que o cristão tem consciência das suas fraquezas e debilidades. Ele sabe que é pecador e diante de suas fraquezas e debilidades, existe apenas uma coisa a fazer que é prostrar-se diante do Senhor e confessar suas fraquezas. É fundamental reconhecer que há uma luta interior e que nela, há momentos que a pessoa não suporta e cede, caí, mas temos o Senhor está perto, pronto para ouvir a confissão e assim, conceder o seu perdão.


Por último, o texto ensina que o cristão vive em luta, mas essa luta não é contra o seu semelhante. A grande luta é travada contra os seus próprios desejos. A luta é interior, é contra o pecado. Por isso, João escreveu a sua epístola, para que saibamos como nos conduzir. Entretanto, se falharmos, ele declara que temos diante do Pai, o nosso advogado, o Senhor Jesus que é justo.


O viver cristão, portanto, se manifesta em nossa vida relacional com Deus e com o próximo. Ele também é vivenciado em meio a luta interior contra o egoísmo, que busca seus próprios interesses e assim, afasta a pessoa de Deus e do outro. A questão que fica é seguinte: Temos consciência dos nosso pecados, e, será que estamos em comunhão com o nosso semelhante, e acima de tudo, com o Senhor Jesus?

 
 
 

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