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Reciprocidade

  • Foto do escritor: Marcos Amazonas Santos
    Marcos Amazonas Santos
  • 6 de out.
  • 2 min de leitura
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A violência grassa na humanidade. Estamos encarando um momento de completa intolerância, onde a vida humana perdeu seu valor.

Encarnamos a máxima de Sartre, que afirma que o “inferno são os outros” e, como tal, que eles queimem e sejam destruídos. É justamente por isso, que vemos a guerra religiosa, onde a minha tem que ser melhor que a tua. Vive-se essa guerra até nas trincheiras do próprio cristianismo, onde uns pensam que o seu "gueto" é o único e verdadeiro e tudo mais deve ser destruído.

É triste ver que a cultura de morte impera. É doloroso perceber que a mentalidade de quem não é por nós é contra nós e deve ser destruído, aniquilado.

Devemos escutar o que Deus diz através de Oseias:

“Ouvi a palavra do Senhor, vós filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro” (Os 4.1-2).

Deus não é indiferente ao que está acontecendo. É preciso estar atento e dar ouvidos à voz do Senhor.

A violência impera. A vida perdeu seu valor. Entretanto, é preciso parar. É fundamental humanizarmo-nos. A humanização acontecerá se fizermos aquilo que Cristo disse:

“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).

Num mundo onde a intolerância impera, onde o matar virou uma rotina, é preciso voltar para Aquele que se deu por nós, que morreu em nosso lugar e que jamais foi intolerante. Devemos nos voltar para Aquele que disse que precisamos amar ao próximo como a nós mesmos. Que seja assim e recordemos a letra da canção que diz:

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã

Porque se você parar para pensar, na verdade não há”

O dia do acolhimento, do amor é hoje. Hoje é o dia de fazermos ao outro, aquilo que desejamos, que queremos que nos façam.


 
 
 

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