Acolhimento
- Marcos Amazonas Santos
- 16 de out.
- 2 min de leitura

Todos nós, em algum momento de nossas vidas, sentimos o peso do desprezo, fomos colocados de parte, enfrentamos injustiças e até mesmo tivemos que lidar com a perseguição.
No processo da vida, houve momentos em que tivemos que nos retirar, sair e desaparecer por causa do desprezo e perseguição e, quando enfrentamos esses momentos, queremos ser amparados e acolhidos, por causa desse caudal de situações que nos afligem.
Quando vivenciamos essas crises e dores, queremos um ombro amigo. Desejamos o aconchego da família. Davi, quando fugia de Saul, foi acolhido e acolheu todos os que lhe procuraram. O relato está no 1º livro de Samuel que diz:
“Então Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele. E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens” (1 Sm 22.1-2).A caverna de Adulão se tornou o lugar do acolhimento. Todos os que chegavam, com seus dilemas, problemas, eram recebidos e acolhidos. Ou seja, não eram julgados, não eram postos de lado, foram recebidos, cuidados e fizeram parte de uma grande família.Numa época de pré-julgamento e preconceito onde o outro é deixado de lado, abandonado e perseguido, faz-se necessário encontrar uma caverna, um lugar de aconchego e acolhimento.
Quando enfrentamos perseguição, o desprezo e somos caluniados, não há nada melhor do que receber o apoio da família, ser acolhido e amparado. Entretanto, é fundamental estar disponível também para aconchegar e cuidar dos outros.
Que no dia a dia, possamos estar de portas abertas, que jamais nos fechemos aos demais e que nunca desprezemos e viremos às pessoas por causa dos dilemas que elas estejam atravessando.
Sejamos acolhedores, tenhamos braços abertos para cuidar e amparar os que estiverem passando por aflições.



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