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Sem abrigo

  • Foto do escritor: Marcos Amazonas Santos
    Marcos Amazonas Santos
  • 18 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Leia Lucas 2.1-7


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A viagem foi lenta, pois ela estava no fim de sua gravidez. Eles eram jovens e tinham o futuro pela frente. Aliás, eles eram os responsáveis por aquele que seria o Salvador da humanidade. Eles deixaram o sul e rumaram para o norte, pois era necessário recensear-se na cidade natal dele, que era a pequena vila de Belém.

A viagem foi cansativa e quando chegaram na pequena vila, buscaram hospedagem, mas elas estavam lotadas, sem condições de receber quem quer que fosse. Ela grávida, prestes a dar à luz o seu primogênito, sozinha com o seu marido. Um jovem foi com sua esposa para sua cidade natal, mas pelo que tudo indica, quando lá chegaram não havia ninguém para os receber. O que fazer? Onde ficar?

Sem um lugar para dormirem, sem abrigo para poderem repousar, caminharam em busca de uma solução e o lugar que encontraram foi uma estrebaria. Foi ali naquele lugar insalubre, entre os animais que aquele jovem casal ficou. Não havia nenhuma casa disponível para os abrigar, não havia lugar para eles. Sem casa, sem abrigo, restou-lhes a estrebaria e, depois de uma vagem cansativa, foi entre os animais que eles se alojaram.

Um jovem casal, se viu obrigado a fazer uma longa viagem para que o marido fosse se recensear em sua terra natal. Uma mulher grávida, prestes a dar à luz, se encontravam entre os animais, sem abrigo, sem acolhida, sozinhos precisam lidar com a questão do parto. Uma mulher que sentia as dores, sofria, mas ao seu lado estava o seu jovem marido e os dois viveram aquele momento cercados pelos animais, porque naquela que era a terra natal dele, não havia lugar para eles. No lugar que o viu nascer, ele se tornou um sem abrigo.

Depois de uma viagem cansativa, sem ter alojamento, José e Maria instalaram-se em uma estrebaria e ali, nas vigílias da noite, Maria entrou em trabalho de parto. Foi naquele local insalubre, sujo que o Rei dos reis nasceu. Aquele que era e é todo puro, se viu cercado de impureza, imundícia, mostrando que foi para isso mesmo que ele nasceu, pois veio para se fazer injusto para que todo aquele que nele crer seja justificado.

Um jovem casal, sem abrigo, busca refúgio numa estrebaria. Longe de todos, eles celebram o nascimento do Salvador da humanidade. O Soberano nasceu numa estrebaria. Humilde, sem ser acolhido pelas pessoas. Ele estava sem abrigo, mas veio para abrigar a todos debaixo de suas asas.

José e Maria foram até Belém em obediência ao decreto do imperador. Chegaram e buscaram alojamento, mas não havia lugar para eles. Eles se instalaram em uma estrebaria e nela, Maria deu à luz ao seu primogênito. O Salvador do universo, nasceu cercado por animais, porque não havia lugar para ele e seus pais. Aquele que nos acolhe é o mesmo que se torna um sem abrigo porque nós o rejeitamos.

 
 
 

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