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Pranto

  • Foto do escritor: Marcos Amazonas Santos
    Marcos Amazonas Santos
  • 16 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

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As notícias que nos chegam sobre o que está acontecendo no confronto israelopalestiano é assustador. Centenas de pessoas mortas, ataques indiscriminados que geram pânico, sofrimento, dor e luto que são a realidade daquelas pessoas. Nesse momento, tal e qual a letra de Aldir Blanc, choram Marias e Clarrisses, lamentam mães e viúvas a perda dos maridos e filhos que já não são mais, porque tiranos não conseguem viver em paz.

A Escritura afirma que houve um momento assim na história de Israel, quando Raquel, diante da perda dos seus filhos ficou inconsolável, como também o texto do profeta Jeremias, que foi utilizado por Mateus para mostrar o ato insano perpetrado por Herodes. Diante dos acontecimentos na faixa de Gaza, do ambiente hostil que vemos entre Israel e Palestina, devemos escutar o que Deus diz através do profeta Jeremias:


“Assim diz o Senhor: Ouve-se um clamor em Ramá, angústia profunda e pranto amargo. Raquel chora por seus filhos e se recusa a ser consolada, pois eles já não existem” (Jr 31.15).

Quais as lições que esse texto tem para nós?


A primeira lição que o texto afirma é que Deus conhece a dor das mães que perdem os seus filhos. O contexto da declaração de Jeremias é de esperança, mas inicia-se com Deus falando e afirmando que Ele próprio ouve o clamor que as mães levantam por causa dos filhos que morreram. Deus, o soberano, conhece a dor das mães, Ele sabe o que é perder um filho. O próprio Deus sabe o que é sentir a dor sem nome.


A segunda lição que o texto mostra é que as mães se recusam a ser consoladas diante da morte de seus filhos. Mães não estão preparadas para enterrar seus filhos, principalmente quando esses morrem de forma violenta, fruto da atrocidade de uma guerra. Não há consolo, apenas angústia e pranto diante de um quadro devastador, onde o luto se faz presente.


Por último, é preciso se fazer presente e estar ao lado dessas mulheres. O texto afirma que essas mulheres sofrem, estão inconsoláveis, mas há quem esteja próximo delas. É preciso estar ali e dividir o fardo e aprender a ser solidário. Fica claro que por mais que essas mulheres não aceitem ser consoladas, é mister alimentar a esperança e mostrar-lhes que elas não estão sós.

A situação israelopalestinense é de dor, pranto generalizado. Mães choram a morte de seus filhos e não aceitam ser consoladas. Entretanto, Deus, o soberano, afirma que conhece as suas dores e mesmo que elas não aceitem ser consoladas, o Eterno as entende pois Ele é o Consolador e está em todo lugar a cuidar dessas mães sofridas.

 
 
 

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