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O desejado

  • Foto do escritor: Marcos Amazonas Santos
    Marcos Amazonas Santos
  • 9 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

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Leia Lucas 1.5-25;57-80


Aquele foi um tempo de muitas expectativas. O povo estava subjugado, mas aguardava a chegada do seu libertador. Portanto, as mulheres acalentavam o sonho de vir a ser a escolhida mãe do esperado messias. Ser mãe naqueles dias era símbolo de bênção. Entretanto, ser estéril era estar sob maldição, era algo vergonhoso.

A vida de Zacarias e Isabel foi tudo isso. Eles casaram-se na expectativa de que ela fosse a mãe do aguardado messias, sonho de todas as mulheres daquela época, mas se a criança não fosse o messias, que viesse manifestando a bênção de Deus. Tanto ela como o marido, tementes a Deus, aguardaram, oraram, suplicando a Deus por um filho. Entretanto, o tempo passou e Isabel não engravidou. Frustração e vergonha marcaram a vida dos dois. Apesar de tudo, Zacarias permaneceu ao lado de sua amada esposa.

O tempo passou, e sem esperanças, conformaram-se com aquela situação. Zacarias, que era sacerdote, do turno de Abias, quantas e quantas vezes no templo deve ter pedido um filho a Deus, mas o seu pedido não era atendido. Entretanto, certo dia, já velho, tal e qual sua esposa, foi sorteado para entrar no santuário do Senhor e queimar incenso. O velho Zacarias lá dentro e o povo do lado de fora orando e foi aí, que algo extraordinário aconteceu, pois um anjo do Senhor apareceu a Zacarias para dar-lhe a boa nova de que ele seria pai e que ele deveria chamar o menino de João. Diante de tal visão e do diálogo, o velho Zacarias, vendo a sua condição e a de sua esposa, avançados em idade e perguntou como isso seria possível e, então, ele recebeu a seguinte resposta: “Eu sou Gabriel, que estou a serviço de Deus, e fui enviado para falar com você e lhe trazer esta boa notícia. Todavia, você ficará mudo e não poderá falar até o dia em que estas coisas vierem a acontecer, porque você não acreditou nas minhas palavras, as quais no devido tempo se cumprirão” (Lc 1.18-19). Esse encontro de Zacarias com Gabriel fez com que ele demorasse e o povo do lado de fora ficou apreensivo, mas quando ele saiu, perceberam que ele havia tido uma visão no santuário.

Isabel engravidou, mas ficou em casa (hoje diriam que foi por causa de uma gravidez de risco), mas ela explicou o motivo assim: “Foi isto que o Senhor me fez, ao contemplar-me, para acabar com a minha vergonha diante das pessoas” (Lc 1.25).

O menino nasceu trazendo grande alegria não apenas ao casal, mas também aos parentes e vizinhos. Seguindo a tradição e o costume, ao oitavo dizia o menino foi ser circuncidado e ali receberia o seu nome. As pessoas diziam que a criança deveria ter o mesmo nome do pai. Entretanto, a mãe dizia-lhes que não, o menino se chamaria João. Atônitos, procuram o pai para saber qual seria o nome do menino. Ele pegou uma tabuinha e escreveu: O nome dele é João, causando grande espanto e questionamento às pessoas acerca daquela criança. Zacarias, homem temente a Deus, ficou cheio do Espírito Santo, louvou a Deus e profetizou acerca da vida de seu filho.

Naqueles dias, todos os casais desejavam ter filhos, almejavam que esse fosse o tão esperado messias. João nasceu como resposta de oração. Nasceu no tempo certo para cumprir uma missão. Ele foi desejado por seus pais.

Lendo a história de Zacarias e Isabel eu aprendo o seguinte:

Deus sempre responde às nossas orações.

Deus nunca nos desampara.

O tempo de Deus é sempre o melhor

 
 
 

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