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Inabalável

  • Foto do escritor: Marcos Amazonas Santos
    Marcos Amazonas Santos
  • 19 de fev.
  • 2 min de leitura

Leia Isaías 6.1-8


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Aquele era um momento conturbado da geopolítica internacional e era também um momento de incertezas dentro da política nacional, pois o rei Uzias ou Azarias havia morrido. O país vivia um caos social, onde a liderança política era insensata e a vida religiosa totalmente degradante.

Havia naqueles dias um clima de insegurança e incerteza. O rei morreu e foi sucedido por seu filho. Era um momento de mudança e incertezas, onde a classe dominante não estava minimamente preocupada com o povo. Foi diante do caos social e da incerteza política que Isaías se dirigiu ao templo e foi ali que ele teve uma visão do Senhor.

Eis aqui o primeiro ensinamento desse texto para nós. Diante do caos social e da incerteza política busque a Deus. O profeta foi para o templo, ou seja, ele foi orar, clamar a Deus, suplicando pelo momento em que se encontravam. Isaías entendeu que diante das incertezas e do caos é fundamental buscar a Deus e clamar por sua intervenção.

O profeta declarou que o caos imperava na nação e que ele buscou a Deus e foi nesse momento que ele percebeu que Deus é o verdadeiro Rei e que controla todas as coisas. Isaías foi até o templo, viu o Senhor em um alto e sublime trono. O verdadeiro Rei, o Soberano é o ETERNO e não um ser humano revestido de autoridade. É fundamental entender que governos humanos são passageiros, podem ser bons ou maus, mas eles têm seu fim. Contudo, o governo do ETERNO jamais terá fim e Ele tem tudo sob controle.

Isaías, diante da visão que teve do Senhor, compreendeu que também era parte do problema, pois ele era tão pecador como os demais. Aqui reside outra lição muito importante para nós e, é a seguinte: antes de chamar os outros ao arrependimento é essencial se arrepender e pedir perdão ao Senhor. Deus falou ao profeta, se manifestou a ele, que percebeu sua condição de pecador perdido confessando os seus pecados ao Senhor.

A situação era de caos generalizado. Não havia mérito algum no profeta que reconheceu ser tão pecador como os demais. Entretanto, o Senhor, mediante a confissão de Isaías, agiu com graça. O ETERNO, veio ao encontro do profeta, purificou-o, perdoou-o, mesmo ele reconhecendo indigno e que estava perecendo. Isaías entendeu que era parte do problema, mas Deus agiu com graça, o restaurou e o perdoou. Deus é o Deus da graça e do perdão.

Há um último aprendizado nesse texto. O profeta ensina que aquele que viu o Senhor e foi agraciado por Ele, se disponibiliza para ser seu porta voz. Isaías assumiu o compromisso de anunciar a mensagem de Deus, ele seria um arauto do Senhor. Ou seja, aquele que é perdoado por Deus, que recebe a misericórdia e a graça do Senhor, se disponibiliza para fazer à vontade de Deus em sua vida.

Nosso momento geopolítico não é diferente do profeta. Vivemos em um clima de incerteza, onde há guerras e rumores de guerras. O caos impera à nossa volta e, tal e qual o profeta, precisamos ver que o Senhor reina soberanamente e que não é apanhado de surpresa. Os governantes vêm e vão, mas o trono do ETERNO permanece inabalável.

 
 
 

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