Filhos de quem?
- Marcos Amazonas Santos
- 12 de out. de 2023
- 2 min de leitura

Diante dos ataques e contra-ataques que estão acontecendo entre Israel e Palestina, vejo pessoas a se levantarem buscando defender a contra-ofensiva, vêem razão de que ataques sejam perpetrados para a destruição do outro. Observo que há defensores do Hamas, como também de Israel e, no meio dessa polarização, há centenas de pessoas morrendo. Diante de tal realidade, volto a lerr o livro Queremos ambas viver em Jerusalém, onde encontro o relato de duas adolescentes, uma palestiniana e a outra israelita, que dialogam através de cartas e e-mails, onde se aproximam-se, tornam-se amigas e tentam descobrir se poderão estar juntas num futuro em paz.
Não defenderei nenhum lado, mas orarei pela paz de Jerusalém (Sl 122.6). Todo aquele que ama a Deus não compactuará com qualquer guerra. É fundamental que sejamos agente de paz, daqueles que promovem dias melhores e, quando fazemos isso, testificamos que somos filhos de Deus. Jesus afirmou:
“Felizes os que promovem a paz, pois serão chamados filhos de Deus”. (Mt 5.9). O que aprendemos com esse texto?
Vou iniciar pela negativa e afirmo que não devemos tomar partidos em guerras e querelas. Portanto, não podemos ficar levantando bandeiras, defendendo esse ou aquele. Não é ficar em cima do muro, mas tomar uma atitude beligerante pela paz, sem ficar acusando quem quer que seja.
A segunda lição que aprendemos é que precisamos ser promotores da paz. Jesus afirma que não se pode alimentar a confusão, é preciso promover a paz. Paz é integridade, inteireza e, nesse sentido, é preciso lutar para que as pessoas possam ser plenas em todos os sentidos de sua existência.
Por último, o texto ensina que aquele que promove a paz é filho de Deus. Portanto, filhos de Deus não são quezilentos, não vivem em discórdias e muito menos alimentam a violência. Diante das atrocidades que estamos vendo, se afirmamos ser filhos de Deus, o melhor a fazer é lutar pela paz e, para fazê-lo, precisamos dobrar nossos joelhos em oração.
O cenário que temos é de violência e guerra. Centenas de pessoas estão morrendo. Não podemos compactuar com o que está acontecendo. É preciso lutar pela paz, fazer com que as pessoas sejam plenas e tenham o direito de existir e viver em segurança. A luta pela paz inicia-se com oração e testifica que se é filho de Deus. Tu és filho de Deus?



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