A promessa
- Marcos Amazonas Santos
- 16 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Leia Miquéias 5.2-4

O momento era de apostasia, de espiritualidade vazia. Era um tempo de ameaças de invasão por parte da maior potência bélica da época. Ou seja, toda a reforma que havia sido feita pelo Rei Ezequias havia passado e o povo pensava que estava livre da destruição que o profeta anunciava.
O tempo era de ameaças, destruição e com isso, a destituição do rei. Entretanto, Deus falou ao profeta e garantiu um futuro glorioso. Ele convocou o seu povo para olhar pra frente, para aquele dia. Deus fez uma promessa, declarou ao povo que havia esperança, apesar de tudo parecer indicar o contrário.
Deus se fez presente e se faz presente nos dias atuais. Ele fez uma promessa, e nela é magnífico ver que o Senhor valoriza as coisas simples. O profeta declarou: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel”. Uma localidade insignificante, que não tinha capacidade de fornecer uma unidade militar, não era considerada e nem vista como um clã. Porém, essa localidade simples, pequenina e sem importância, tinha muita importância aos olhos do Senhor e Ele afirmou que seria dela que viria aquele que haveria de reinar em Israel. Que promessa!
O rei de Israel vivia em Jerusalém, em seu palácio era luxuoso. Entretanto, seu reinado estava sendo ameaçado. Tanto ele como o povo viviam momentos de incertezas. O Senhor se manifestou afirmando que permitiria que eles fossem entregues, mostrando que a situação era devastadora. Entretanto, há a promessa da vinda do Messias. O profeta afirmou que chegaria o dia em que o verdadeiro rei viria, e ele supriria as necessidades do povo.
Deus fez uma promessa ao seu povo. Ele declarou que o rei viria de Belém-Efrata. Tal qual o rei Davi, que foi um homem segundo o coração de Deus que também era de lá. Assim também, o futuro rei viria de Belém-Efrata. O nome da insignificante cidade reflete e muito a missão do rei que haveria de chegar. Belém significa “casa do pão” e o rei prometido é o “Pão da vida” (Jo 6.48). Efrata significa “em abundância” e mostra que o futuro rei suprirá as necessidades do povo. Ele é aquele que viria para conceder uma vida abundante aos seus (Jo 10.10b).
O ambiente era de crise e insegurança, mas o Senhor fez uma promessa. Ele iria enviar o rei que apascentaria e cuidaria do seu povo. O seu reinado não terá fim. A promessa é que esse rei será a nossa paz.
Naquela época o povo de Israel estava sob a ameaça da Assíria. Era um tempo de incertezas e tal e qual o tempo que vivemos, marcado por guerras e ameaças de invasões territoriais, onde o medo a insegurança são uma realidade bem presentes, a promessa de Deus chega-nos e diz-nos que a vitória final e do Senhor que é a nossa paz.
Deus fez uma promessa e essa se realizou com o nascimento do Rei-Salvador que existia desde os das da eternidade. Ele chegou e com Ele e através d’Ele temos abundância e paz.



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