A carta
- Marcos Amazonas Santos
- 6 de jan.
- 2 min de leitura
Leia 3ª João

Ele já estava velho e não vivia mais no seu país. Aprendera que fazia parte de uma comunidade trans-étnica e translocal. Ele compreendeu que o Mestre veio ara unificar os povos.
João estava velho, vivia na cidade de Éfeso, mas mantinha o ânimo e o desejo de estar com os seus irmãos e, acima de tudo, partilhar a vida com eles. Estava idoso, mas cheio de entusiasmo. Ele amava a igreja e sabia das lutas que a igreja do seu tempo enfrentava. Por isso, ele continuava orientando os crentes. Entretanto, quando lemos essa carta, percebemos um homem muito consciente que tem muito para dizer.
O apóstolo não teve medo de mostrar seus sentimentos e emoções. Ele abriu o seu coração para Gaio. Disse-lhe o que sentia, como sentia, teve a coragem de expressar todo o seu sentimento e desejou o melhor da vida para o seu amigo, que considerava como seu filho.
João expressou os seus sentimentos, mas também teve a capacidade de elogiar e reconhecer as virtudes de Gaio. Ele reconheceu as virtudes, elogiou-o e incentivou-o a continuar agindo dessa maneira. Além do mais, teve a capacidade de mostrar que os demais também percebiam o excelente testemunho que era dado por Gaio. O apóstolo estava velho, mas tinha consciência de quão importante era motivar e mentoriar aqueles que exerciam liderança. É preciso ter a capacidade e o desejo para estar próximo e aconselhar aqueles que amamos.
João escreveu uma carta para o seu amado Gaio. Orientou-o, aconselhou-o e advertiu-o. Entretanto, deixou claro que cartas são importantes, mas elas não substituem a presença, o calor humano e o abraço. Por isso, afirmou que em breve estaria presencialmente com Gaio para que pudessem falar de viva voz. Ou seja, não há nada melhor do que a comunhão, a presença daqueles que amamos. As cartas são importantes, as mensagens têm muito valor, mas não há nada melhor do que uma conversa amigável e um abraço fraterno.
Um homem idoso, que aprendeu a vencer a barreira cultural, rompeu com seus preconceitos. Vivia em uma cidade cosmopolita, diversificada, mas era de lá que ele cuidava dos seus. Foi da cidade de Éfeso que ele escreveu a sua carta para Gaio e manifestou todo o seu amor e cuidado. Ele expressou seus sentimentos, como também o desejo de estar frente a frente com o seu querido amigo. Ou seja, nunca perca a oportunidade de dizer às pessoas o quanto elas são importantes e sempre que possível esteja presencialmente com elas. Cartas são importantes, mas não substituem um caloroso abraço.



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