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Graciosamente salvo

  • Foto do escritor: Marcos Amazonas Santos
    Marcos Amazonas Santos
  • 15 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

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No início dos anos 90, cooperei com uma instituição de recuperação para toxicodependentes. Ali pude ver a graça de Deus resgatando pessoas que ninguém mais queria perto de si. Aqueles jovens chegavam sem vida, verdadeiros zombies, mas ao encontrarem-se com Cristo suas vidas mudavam completamente e não era pelo que faziam, mas sim por aquele que os acolhia e regenerava.


Lembrei-me desse tempo quando lia a seguinte passagem do evangelho de Lucas:

“Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros: Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Lc 18.9-14). 

O que o texto ensina?


A primeira lição é que a salvação é para os que se reconhecem perdidos. O texto afirma que o publicano ficava à distância e nem levantava seus olhos aos céus. O texto apresenta-nos um homem que sabe que não é digno da graça de Deus e de estar perante o Senhor. Ele se vê condenado e por se ver assim, se auto-exclui, pois não é merecedor de estar na presença de Deus.


A segunda lição é que a salvação é para aqueles que reconhecem que não podem fazer nada por si mesmos. Note, o texto apresenta-nos dois homens perdidos, mas um pensa que tudo o que faz dá-lhe o direito de ser salvo. Entretanto, o segundo reconhece que está perdido e que não há nada que possa fazer para mudar a sua situação. Sendo assim, ele reconhece que é culpado e, por isso, merece ser condenado.


Por último, a salvação é um ato de misericórdia e graça ao pecador. O texto afirma que o publicano diante de sua condição clamou por misericórdia. Vendo seu estado e sua condição, se humilhou e suplicou a Deus para que tivesse piedade dele e o Senhor Jesus declara que ele regressou para casa justificado. Ou seja, a graça de Deus se manifestou a ele.


Quem reconhece seu estado e clama a Deus por misericórdia, pode ter certeza que será graciosamente salvo.

 
 
 

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